QUEM É

HOMEM DE PAZ


Embora tanto já tenha sido falado sobre o comandante da “Missão Terra”, em todos os quadrantes deste planeta, diante da polêmica em torno de sua presença, parece que ainda há muito ainda a ser dito a seu respeito. E, pelo que nos conta em suas comunicações, a humanidade sabe muito pouco da verdade. A missão de Ashtar Sheran se baseia no amor, “na paz sem fronteiras”, como costuma dizer em suas mensagens. Mesmo assim, alguns o temem, outros simplesmente tentam ignorá-lo e muitos chegam a negar a sua existência, sem, contudo, deixar de investigar seus sinais. Poucos sabem quem ele é realmente. E continuarão sem saber, caso se reconheçam apegados apenas ao trivial de mera curiosidade sobre um extraterrestre.

Em uma de suas mensagens, Ashtar diz que deseja ser conhecido como “um homem de paz”. Ele explica que não é um anjo nem um ser de substância etérea, muito menos um espírito ou uma alma de outro mundo. “Embora eu seja de uma outra carne, menos densa, mais fina, sou uma realidade viva também para vocês. O meu estado de ser é, como dizem, flexível”.

De informações pessoais ou muito comuns acerca de Ashtar Sheran – como, qual seria sua idade, alimentação ou se possui uma família, como qualquer um de nós, terrestres, o Ceeas não tem conhecimento. O conteúdo de todas as mensagens que enviou a humanidade desde a década de 50 (e reunindo boa parte delas já foi possível publicar quatro livros), fala a nosso respeito, habitantes de Shan, ou “o planeta solitário”, tal como ele se refere a Terra. Em todos as mensagens enviadas ao Ceeas, ele discorre fluentemente sobre a condição humana. Ashtar Sheran alude às inúmeras possibilidades de desenvolvimento do ser humano, mas também se refere às atitudes insanas que o homem vem cometendo ao longo de sua existência, colocando em risco a vida de todo o planeta.

Grande parte do conteúdo dessas comunicações trata do esclarecimento acerca da “Missão Terra”. Ashtar Sheran e outros seres do Cosmo dizem que trabalham “ininterruptamente” para estimular em nós a expansão da consciência que nos levará a vibrar na energia do amor incondicional: “Somos seres provenientes de outras estrelas, de outras galáxias, de outros sistemas. Nossas mensagens são de paz e de amor e revelam a necessidade de vocês encontrarem um sentido maior para a vida”, diz em desses contatos.

Hora da verdade - Pelo que revelam as mensagens, os extraterrestres estão presentes na Terra há milênios e em diferentes níveis de consciência. Ashtar Sheran informa que eventos como o encontro que teve com Paulo Fernandes, que fundou o Ceeas, exigem deles um grande esforço, porque têm que submeter seus corpos físicos (bem mais sutis) ao denso espaço tridimensional de nosso planeta.

Perguntamos, então: se os extraterrestres são de paz, se querem a paz, por que então não formalizam um contato direto, que não deixe dúvidas aos habitantes da Terra sobre sua existência? Asthar Sheran afirma que não acontece uma descida em massa dos extraterrestres para evitar o pânico que certamente isso causaria. Ao contrário, pretende esperar o momento em que estivermos psicologicamente preparados. Quando isto acontecer, ele diz em uma outra comunicação, “entraremos em maior sintonia com a humanidade”.

A primeira parte da grande missão de Ashtar Sheran na Terra “consiste em provar nossa presença no firmamento”, ele esclareceu quando contatava, em 1955, o Círculo de Paz de Berlim, uma conhecida Sociedade de Pesquisas Psicocientíficas da Alemanha. Naquela época em que os avistamentos de discos voadores se tornaram tão freqüentes – em eventos como aquele que marcou a própria história contemporânea dos flying soucers , observados pelo piloto norte-americano Kenneth Arnold - ele enviou a seguinte mensagem: “Não só chamamos a atenção dos cidadãos pacíficos, mas também enervamos os governantes do mundo inteiro. Passou-se então muito tempo antes que fôssemos tomados a sério pela humanidade. É nosso firme propósito aquele de sermos considerados por vocês com seriedade, assim como tomamos a sério em extremo sua condição sobre a Terra”.

Na mesma ocasião, Ashtar Sheran dizia ainda que não devemos nos esquecer de que há um importante trabalho a ser feito, muito antes de realizarem um contato mais abrangente com a humanidade: “Antes de pousar neste planeta que vocês tanto profanam com delitos, sangue e lágrimas, nós levaremos a verdade a vocês”. Essa verdade, ele esclarece, é a síntese dos grandes enigmas de todos os tempos em nosso planeta: quem somos, de onde viemos, para onde vamos, onde começa e termina o Universo, quem é Deus?

Postura ética - Com toda a sua demonstração de respeito pela espécie humana, Ashtar Sheran nos leva a uma reflexão muito lógica: se, para aqueles que acreditam e até temem a possibilidade de uma invasão da Terra pelos extraterrestres, parecerem estranhos os pensamentos altruístas de um ET, melhor talvez seja buscar o conforto da lógica que domina a mente concreta. Se quisessem realmente (e todos os estudiosos do fenômeno UFO sabem disso) os extraterrestres já teriam invadido Shan, tal o desenvolvimento tecnológico que alcançaram. Entretanto, estas formas de vida alienígena dão lições de ética e apontam a formação de uma consciência cósmica, como principal direção para a construção do que nós, terráqueos, chamamos de “mundo melhor”.

Ashtar Sheran explica que os tripulantes dos discos-voadores sabem que trafegamos no ritmo de nossas próprias leis, ditadas pelo livre arbítrio, há milhares de anos. Esta lei do livre arbítrio garante à humanidade liberdade de ação, de condução do próprio destino, sem a oportunidade de interferência de quem quer que seja; a menos que coloque em risco sua existência e a do planeta que habita. É exatamente este quadro que vem se configurando aqui na Terra com a violência crescente e a insensatez de guerras contínuas. Este tipo de atitude, segundo Ashtar Sheran, atrai outros seres do espaço não evoluídos espiritualmente, que vêm à Terra com o propósito egoísta de satisfazer seus estudos científicos.
Diante de tantos registros de abduções, notícias sobre chupa-cabras e outras molestações a humanos e animais da Terra, por “marcianos”, é compreensível a polêmica em torno de Ashtar Sheran. É cabível perguntar o que o comandante da “Missão Terra” vem fazer em nosso planeta, falando de paz, promovendo a fraternidade e semeando virtudes no coração de uma humanidade que ainda se degladia em nome de seu Deus.

Seria ética viva a essência deste conhecimento que ele orienta? Uma coisa é certa: o que este contundente visitante de Alfa do Centauro diz, em suas mensagens, não pode ser entendido como um pensamento religioso. Ashtar Sheran esclarece que, dos mundos de onde ele e seus colaboradores de missão vêm, sequer existe religião, tal como a concebemos em nosso lindo e conturbado planeta. Em uma das primeiras mensagens enviadas ao Ceeas, através de Paulo Fernandes, Ashtar Sheran, muito direto, já afirmava: “Só existe uma religião: o Bem!”. O Mal, justifica, “está na ignorância da personalidade”.

Cássia M. Candra

Texto transcrito da revista Sexto Sentido Especial - Ufologia

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